Fonte: Jornal Momento Espírita - Por: Daniela Bochembuzo - Imagem: Divulgação
Em conversa com o JME, a escritora Mônica Dabus conta como a experiência mediúnica em sua vida determinou a produção de seu novo livro Mônica Dabus e seu livro, que reúne relatos pessoais sobre mediunidade
A vida da escritora Mônica Dabus é marcada pelo intercâmbio com o mundo espiritual. Nascida em Araraquara, ela cresceu em Bauru, onde se formou em desenho industrial pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
Hoje, é aqui, depois de passagem por São Paulo, onde trabalhou, que Mônica mora com o marido e dedica parte do tempo às atividades no CEAC, como coordenadora de passes e diretora de Doutrina.
Dessa trajetória nasceu seu novo livro, “Fragmentos da Minha Mediunidade”, lançamento de abril da Editora CEAC e tema da conversa com o JME. Leia a seguir.
JME – Mônica, “Fragmentos de minha mediunidade” é o seu sétimo livro. No que ele se difere em relação aos anteriores?
Mônica - As seis primeiras obras foram romances psicografados. Eu fui utilizada como instrumento pelo Espírito Liz, autora das obras. No sétimo livro eu sou a autora, embora orientada pelo Espírito Liz e outros amigos espirituais.
JME - Quanto tempo você levou para escrevê-lo e quais desafios encontrou?
Mônica - Os registros foram realizados desde a infância. No entanto, o livro começou a ser trabalhado em fevereiro de 2020, concluindo em seis meses. Na sequência foi liberado pela Espiritualidade para publicação, no entanto decidi aguardar o momento certo.
JME - A quem o livro se destina?
Mônica - O livro poderá auxiliar e direcionar o leitor não somente em seus estudos e ensinamentos de aspectos mediúnicos e da Doutrina Espírita, mas também em suas lutas redentoras e em seu despertar. Em especial, o livro se destina aos que se principiam na tarefa de intermediação entre o céu e a terra.
JME - A redação em tom de memórias tem como objetivo aproximar a sua experiência de quem está passando pelas manifestações mediúnicas?
Mônica - Sim. São confidências e dificuldades mediúnicas de alguém que vivenciou e vivencia a mediunidade, buscando orientar-se pela doutrina codificada por Allan Kardec, a qual abrange o conhecimento humano, proclama a existência de Deus, apresenta a sobrevivência do Espírito, indica quanto às consequências das ações humanas na dimensão espiritual, realça a necessidade da reforma íntima, exalta o esforço do Bem, valores que nos aproximam da Providência e do Amor Divino.
JME - Junto às memórias há informações e orientações acerca da mediunidade. Qual é a importância do estudo para o médium?
Mônica - Com o conhecimento da teoria baseada na fé racional e nas leis naturais, apoiada em uma ciência confirmada pelas investigações cientificas, com as experimentações pessoais na prática dos fenômenos, a palavras de orientação e o aconselhamento dos Benfeitores Espirituais e de orientadores e pessoas amigas, senti-me em condições necessárias para lidar com essas forças e utilizá-las para servir, consciente de minhas limitações. O acolhimento e o conhecimento podem produzir um despertamento na vida do médium. Foi o que aconteceu comigo.
JME - A obra tem narrativa leve, fluída. Foi intencional ou reflete orientação passada pelos espíritos?
Mônica - Eu creio que a energia benéfica da Espiritualidade penetrou na Obra. Ao final, eu experimentei um sentimento de liberdade, conquista e gratidão. Eu me sinto como se tivesse cumprido um dever reencarnatório, um propósito desta vida, no sentido de hoje, oferecer, o muito que tenho recebido.
JME - Qual a mensagem que você deixa com o livro, a partir de sua própria experiência como médium?
Mônica - Os arquivos de nossa memória são indestrutíveis, somos seres em contínuo estado de transformação em busca de nos transformarmos em pessoas mais justas e fraternas. Graças à certeza de que estamos sob a proteção do Pai Maior, busquemos trilhar o caminho do serviço redentor e da iluminação íntima. Agradeço a Deus pela benção da mediunidade que me foi concedida para a minha própria renovação.
